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    Jô silvestre corre risco de ter candidatura cassada pelo uso da máquina pública

    Política

    4249 Jornal A Bigorna 22/10/2020 00:00:00

    O PSD, partido do candidato Denilson Ziroldo, apresentou hoje a Justiça Eleitoral local, pedido de cassação da candidatura de Jô Silvestre (PTB), candidato a reeleição.  O pedido, assinado pelo vice-presidente do partido, Luiz Carlos Dalcim, tem 23 páginas e denuncia o abuso no uso da máquina pública pelo atual prefeito, em sua campanha.

    O uso indevido de placas em obras públicas é mostrado como material publicitário da campanha de Silvestre. Uma das alegações inclusive é que várias placas apresentam as mesmas cores da campanha de Jô, assim como os postes pintados por sua administração.

    No pedido, vários exemplos são documentados, mas outro problema é que algumas placas teriam sido afixadas em período pré-eleitoral, proibido pela atual legislação, ou seja, nos 3 meses que antecedem a eleição.  " (...)  nos mesmos moldes, também com o slogan da atual administração, cores do governo, dessa vez datada de 19 de outubro de 2020, se observa mais uma placa, a identificação da atual gestão administrativa perante os eleitores locais, e deste modo vantagem ilegal para a campanha do investigado, é a placa publicitária de obra pública alocada no Largo São João, no sentido da Rua Alagoas, região central da cidade e de grande circulação de pessoas", diz um trecho do pedido.

    A palavra livre do vereador Jairinho do Paineiras, também candidato à reeleição pelo mesmo partido, feita no dia 28 de setembro, é colocada como prova do crime eleitoral, já que ele usou - em período eleitoral  - a tribuna da Câmara "para enaltecer a obra de revitalização do banheiro do Largo São João, veiculando, a placa em exposição no telão ambientado no local, para a visualização do público presente e dos demais que acompanharam a transmissão daquela sessão".

    As provas, segundo o processo, são "expostas como método abusivo de capitação de votos pelas obras públicas realizadas no curso da gestão, em nítida utilização da máquina administrativa municipal para beneficiar a sua candidatura (...) Na condição de prefeito municipal, o investigado deveria ter determinado a retirada de todas as placas de obra e serviços públicos até 01 de agosto de 2020" – frisa outro trecho do documento.

    A gravação também é anexada ao processo, além de outras provas que embasam o pedido de cassação do registro da chapa, além de liminar para remoção imediata de todas as placas em obras públicas. O pedido também será encaminhado ao Ministério Público para apurar possível ato de improbidade administrativa por parte do candidato e atual prefeito.(Do Jornal In Foco)

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