No primeiro mês em pré-campanha à Presidência, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) buscou apoio de ex-ministros de Jair Bolsonaro (PL), dirigentes do PL e políticos de direita com trânsito no mercado financeiro, além do influenciador Pablo Marçal (PRTB).
Depois de se lançar ao Palácio do Planalto sob críticas e desconfiança de partidos do centrão, Flávio tem tentado cacifar seu nome e apresentar argumentos para aplacar sua rejeição, o que inclui repetir que está dedicado a montar o melhor time.
Aliados avaliam que o ex-presidente Jair Bolsonaro se cercou de auxiliares inexperientes e, em muitos casos, inábeis —erro que o senador precisaria evitar. Por isso, há uma preocupação de Flávio em reunir a seu redor nomes que poderiam demonstrar credibilidade.
Interlocutores de Flávio afirmam que ele pretende ampliar sua agenda de viagens pelo país a partir de fevereiro e focar sua pré-campanha em São Paulo e Minas Gerais, em uma tentativa de reverter votos que em 2022 migraram para Lula (PT) nesses estados.
Nesta reta inicial, porém, o principal esforço de Flávio tem sido o de buscar o endosso do mercado financeiro —que não esconde a preferência pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Quem tem sido o braço-direito do senador nesse meio é Filipe Sabará, ex-secretário municipal de João Doria.(Da Folha de SP)













