A decisão do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar as punições Magnitsky impostas ao Ministro do STF, Alexandre de Moraes, de sua esposa, Viviane, e da empresa da família, caiu como um balde de água fria entre aqueles que se identificam com o espectro político da Direita.
Caso você não se lembre, em meados de julho, o Deputado Federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), conseguiu que o Governo Americano aplicasse a Lei Magnitsky contra Moraes e sua esposa e, depois, ainda emplacou a suspensão dos Vistos de diversas autoridades brasileiras. Não se pode esquecer ainda, da tarifa de 10% extras, que o Governo Trump aplicou às nossas exportações, por “perseguir Jair Bolsonaro”.
Certamente não era o ideal, e flertava bastante com um desrespeito à nossa soberania enquanto nação.
No entanto, nos últimos tempos, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump (REP), voltaram a conversar. Desde a reaproximação entre os dois, os EUA já retiraram a taxação de alguns produtos brasileiros e, como disse acima, derrubaram as sanções contra autoridades locais.
A verdade dói (inclusive em mim), mas tem que ser dita: Nós aceitamos que um estrangeiro se metesse em nossos assuntos, porque não temos a capacidade de resolver os nossos próprios problemas.
E, se o problema é nosso, a resolução tem que partir de nós mesmos.
Não entender isso fez com que Bolsonaro fosse preso e sua filha de 15 anos tenha que crescer sem a presença do Pai. Isso sem falar em todas as famílias que foram ilegal e imoralmente destruídas pelo evento conhecido como “8 de janeiro”.
As próximas eleições se avizinham e é fundamental que a Direita se reorganize, caso queira ter alguma chance de vencer Lula, a máquina pública, a mídia e o establishment como um todo.
Donald Trump é Presidente dos Estados Unidos, e não do Brasil. O slogan de sua campanha à reeleição foi “Make America Great Again” (Tornar a América Grande Novamente), e não “Livrar o Brasil do Comunismo”.
Seu compromisso é, e deve ser assim mesmo, com o povo americano, e não com os brasileiros.
Aproveito o final do ano, que sempre carrega aquela coisa toda de reinício, para propor que nós, os direitistas, passemos a deixar de lado aquela coisa meio falsa de “Lula não sai da prisão”, “Lula não será candidato”, “Lula não sobe a rampa”, “tic-tac 72 horas”, “Lula não governa”, “Bolsonaro não será condenado”, “o povo não vai deixar Bolsonaro na prisão” e etc...
Se não encararmos a realidade como ela é, logo seremos a próxima Venezuela da América do Sul, onde os estragos da esquerda são praticamente irreversíveis.
2026 é ano de eleição. Não percamos a chance de – democraticamente e nas urnas – virar a mesa, de verdade.
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