• “Os puxa-saco”

    1332 Jornal A Bigorna 14/01/2018 22:08:00

    Por Assis Chateaubriand – O artigo do escritor e cronista José Carlos Santos Peres deste final de semana, no Jornal A Voz do Vale, exemplifica uma das coisas que tem alavancado para ‘baixo’ o governo do jovem senhor Joselyr Benedito C. Silvestre.

    Ele cita que, ao invés de se coadunar com ‘puxa sacos’, o prefeito deveria tentar olhar mais a distância, e, através disto ter uma visão – própria -  de gerenciamento. Embora tenha notado nesse tempo de governo que o atual prefeito se cerca e faz o que lhe dá a entender, e, deste modo,  sequer dá ‘bola’ para opiniões ou críticas.

    Exemplo claro disso foi a tal cessão de uso do ‘aeroporto municipal’, que, ninguém sabia, até o jornal A Comarca conseguir descobrir.

    Um governo que vive às sombras, certamente, concorre a percorrer um caminho sinuoso e no ‘escuro’. Administrar, não é fazer da prefeitura a ‘extensão de sua casa’. Pelo contrário, o prefeito tem a obrigação de dar satisfação de todos os seus atos. Mas o atual prefere estar ‘ilhado’ e longe da maioria da imprensa. Azar dele, pois 3 anos passam rápido – já que o poder é efêmero e com prazo de validade.

    Ao falar dos tais ‘puxa-sacos’ e isso existe em qualquer governo, Zé Carlos, meu caro Zé, tenta mostrar ao prefeito que as coisas e as mudanças exigem transparência.

    Ouvir somente àqueles que falam o que um governante quer ouvir é fácil, difícil mesmo é ouvir o que o governante não quer. Assessores bons não são àqueles que sempre dizem ‘amém’, mas, outrossim, pessoas capacitadas que discordam e falam o que o governante deve fazer. Ouvir e analisar são um dos atributos que o prefeito deveria ter; caso contrário, fará sempre o que lhe convier, e, pior, quando não tiver mais ‘poder’ será deixado de ‘escanteio’ pelos seus próprios asseclas.

    Escolher assessores de nível e qualidade muda qualquer governo. Como dizia Nicolau Maquiavel: “Um príncipe têm que escolher os melhores; ouvi-los, e só depois tomar sua decisão”.

    Cercar-se de oportunistas é o mesmo que jogar seu mandato no lixo.

    “Estou sempre disposto a aprender, mas nem sempre gosto que me ensinem.” - Winston Churchill.

    Chatô é escritor

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