A leveza da vida
Inspira o poeta
Que sonha os sonhos
No dorme e desperta
Nos devaneios
Que o vento alerta.
De manso à soberba
De dúvida à certa.
Quantas fantasias
Ou firmeza de verdade
Faz a alma vacilar
Pensando que a real
É viver e amar.
Antes fosse,
Não fosse a adversidade de tanta
Diferença e desigualdade
Do pensar e agir
Tolhendo o direito
Do respeito de ir e de vir.
Alma sedenta
De cursos reais
Na busca incessante
Nem menos nem mais
Que fora a utopia
Defina, quem sabe
Um dia
se torne funesta
A grande magia
De sonhos reais.
Por Aírton Vieira.
Avaré SP