
Por: Carlos Cam
e-mail: avozdarepresacam@gmail.com
ARTIGOS INTERESSANTES N°4
Calçamento do Bairro Santa Rita:
PROPRIETÁRIOS ESTÃO ENVERGONHADOS PELA SITUAÇÃO NA QUAL FORAM EXPOSTOS (Parte 1/4)
A condenável obra de pavimentação com lajotas sextavadas de concreto, "de grátis", sem qualquer custo aos moradores ao longo da Avenida Santa Rita de Cássia, no Bairro Santa Rita, em Avaré, área localizada às margens da Rodovia João Mellão, defronte o Balneário Costa Azul, continua dando "pano pra manga".
A notícia veiculada pela coluna de que o calçamento da referida avenida havia sido reiniciada, com o término dos serviços previsto para 27 de Abril de 2018, e que o valor da obra, na casa dos 207 mil reais, era uma "dadiva" da prefeitura através do DADE , repercutiu negativamente entre a população desta região da Represa, principalmente no Costa Azul.
Em razão disso alguns empresários de renome que estiveram no Santa Rita neste final de semana, se sentiram envergonhados por aquilo que chamaram de "presente de grego", eis que NUNCA pediram que tal benefício fosse de forma gratuita.
"Tanto que antes já havíamos manifestado a intenção de fazer o respectivo rateio entre nós, visando o necessário pagamento da pavimentação em lajotas, esclarecendo ainda que, muitos queriam o asfalto", enfatizaram.
Necessário elucidar que, em síntese, o ex-homem forte de administrações anteriores, Secretário João José Dalcim, legislou em causa própria, ou melhor, em proveito próprio, com a evidente valorização comercial deste, hoje, já supervalorizado imóvel do qual detém direitos legais pela morte do pai, Octacílio Baptista Dalcim - tendo em vista a pavimentação que arrumou para o Santa Rita (vide texto da próxima coluna--n°5).
CALÇAMENTO DO SANTA RITA, DA FORMA PROGRAMADA, CAUSA INDIGNAÇÃO (Parte 2/4)
Como é de conhecimento comum, a Avenida Santa Rita de Cássia é a única via de acesso ao Bairro Santa Rita. Ela começa na portaria do Condomínio "Village Porto Dourado" (onde está implantada uma Marina de Luxo, algumas mansões e "vistosas" Casas de Veraneio, bem como a badalada Colônia de Férias da AFPESP, e vai até os limites do Aquaville Hotel, em frente do Camping Municipal, ao lado de outra Marina de Luxo, que é a THAITI.
O Santa Rita, com suas chácaras e condomínios, é uma das partes mais nobres e com o metro quadrado mais caro da orla da Represa de Jurumirim, tendo como moradores vários empresários de renome nacional. "Portanto, em tese, não precisavam receber nada de "mão beijada" vindo do Poder Público, eis que se trata de dinheiro do povo que poderia ter sido melhor aplicado e de outra maneira.
Em suma, retiraram do pobre para oferecer aos ricos, quer dizer, "deram uma de Robin Hood "às avessas", como já enfatizado.
Ou seja, nesta questão da pavimentação da Avenida Santa Rita a verdade é uma só: tiraram a verba que estava prevista - já alguns anos prometida, inclusive apontada em Peças Orçamentárias desde 2015 - [Secretário de Fazenda de então, Waldir Rodrigues Alves, chefe da Contabilidade Jaime Pepe e preposto Elias, são mentores] para o necessário calçamento de uma via movimentada no Balneário Costa Azul, caso da Bacia do Plata/Orion, principal acesso à escola do bairro (uma rua esburacada, cheia de poças d'água, que em dias de chuva fica praticamente intransitável e traz dissabores às mães que levam os filhos à escola, "batendo barro"), para aplicar no calçamento de uma via de pouco; ou quase nenhum; movimento de veículos, muito menos de pedestres; neste caso específico, a avenida denominada Santa Rita de Cássia.
E AGORA! COMO AINDA RESOLVER TÃO COMPLICADO PROBLEMA? (Parte 3/4)
Simples! Os empresários; particularmente aqueles que se dizem envergonhados pela situação a que foram expostos; não queriam fazer o rateio entre eles para custear a pavimentação do Santa Rita? Então! Que agora façam o mesmo, só que para a Rua da Escola no Costa Azul, realizando ali uma espécie de PCM - Plano Comunitário de Obras e Melhoramentos - mas dividindo proporcionalmente a quantia orçada que se apresentasse, considerando o valor de mercado e tamanho da área da qual são proprietários no Santa Rita.
Para a grande maioria, de situação privilegiada, essa divisão do valor que seria despendido, "não faria nem cócegas", como diz o jargão popular, enquanto que para os moradores desta problemática rua (Bacia do Plata/Orion), já não se têm tanta certeza. A diferença de condições financeiras entre as partes, é significativa. Muiiito significativa!
Tal procedimento seria um presente de ano novo que viria em boa hora para aqueles costazulenses que se sentem prejudicados, ainda porque, em tempos de governo Temer, "a Prefeitura de Avaré anda vendendo o almoço para comprar a janta!"
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