
O ex-prefeito preso Joselyr Benedito Silvestre continua sendo uma incógnita. Desde março do ano passado, após ser submetido a uma cirurgia, o ex-político que foi o único prefeito cassado da história de Avaré, ainda recebe o benefício da Justiça de cumprir sua pena em residência.
Segundo levantamento do Jornal “In Foco” a cirurgia que o detento Silvestre realizou segundo a SOCERJ - Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro, “em procedimentos não emergenciais (eletivos) os pacientes recebem alta no dia seguinte, com a recomendação de evitar exercícios vigorosos ou levantar pesos acima de 10 kg nas primeiras 2 semanas da angioplastia. Em 2 a 3 dias o trabalho e a atividade sexual podem ser retomados”. Contudo, um ano depois, o ex-prefeito continua em prisão domiciliar e sem apresentar laudos médicos que comprovem problemas de saúde, segundo documento do Ministério Público expedido mês passado.
O que estranha à sociedade é o ritmo lento que vem sendo realizado, bem como, o não comparecimento do preso em audiências médicas.
JBS pode se considerar um preso com ‘sorte’, já que centenas de outros presos não possuem tal privilégio, e vivem num ambientes insalubres e doentes, sem os benefícios de poderem cumprir sua pena em suas casas.
O fato ficou ainda mais estranho, depois que um Promotor de Bauru pediu explicações ao DECRIM-3 sobre a situação do preso, já que grande parte da sociedade se questiona sobre o porquê de o ex-prefeito ainda ter tais benefícios.
Um agente ou ex-agente político que rouba, desvia ou pratica crime comprovadamente como JBS tem que ser tratado com os rigores da lei, e não com a leniência de uma pena imposta e que vai sendo cumprida com benevolência.
Político bandido é pior que o bandido comum, pois é aquele que rouba dinheiro de um povo sofrido, de quem paga impostos altos e não tem qualidade de vida por àquilo que paga.
Não obstante, a Justiça fez ‘justiça’ ao não reconhecer uma liminar que em o ex-prefeito, adquiriu ônibus com dinheiro público que estavam alienados, numa ação desastrosa que causou dano ao erário público, ou seja, o seu o meu o nosso dinheiro foi parar lá na ‘conchinchina’.
Os governantes se tivessem ‘vergonha na cara’ deveriam criar um presídio (cadeia) só para bandidos políticos – àqueles que roubam do povo em proveito próprio.
Já o chamado de ‘marginal’ apodrece na cadeia e não têm privilégios.
Chega de privilégios a bandidos políticos!
O Brasil precisa ter vergonha na cara!
Por André Guazzelli