
Segundo a Polícia Civil de Avaré (SP), mulher de 26 anos simulou a extorsão para esconder o vício em jogos e dívidas com agiotas. Ela também teria realizado empréstimos consignados em nome de seu filho de nove meses.
A Polícia Civil instaurou uma investigação sobre uma mulher de 26 anos que inventou uma extorsão para esconder uma dívida de jogos online em Avaré (SP). Segundo a polícia, ela também teria realizado empréstimos consignados em nome de seu filho de nove meses.
Conforme a Polícia Civil, a suspeita registrou um boletim de ocorrência em janeiro de 2025, onde alegou ser vítima de uma extorsão por um conhecido, com quem teria mantido relações íntimas, gravadas em vídeo.
Ela acusou o indivíduo de ter exigido dinheiro para não divulgar as gravações nas redes sociais e afirmou que teria realizado transferências somando mais de R$ 37 mil.
A polícia também informou que, depois de poucos dias desse registro, a mulher foi até à delegacia, onde desmentiu as informações do boletim de ocorrência. Ela confessou ter inventado a história para justificar à sua mãe as movimentações financeiras na conta bancária de seu filho.
As investigações revelaram que a mulher adquiriu dívidas de apostas online em jogo conhecido popularmente como “tigrinho”. Para quitá-las com terceiros, incluindo agiotas, ela abriu empréstimos em seu nome e depois com dados do seu filho, que tem condições médicas graves.
Durante as apurações, a mãe da investigada confirmou as dificuldades financeiras da filha e o envolvimento com jogos de azar.
Conforme a polícia, a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) instaurou inquérito para apuração dos crimes de falsa comunicação de crime e apropriação indébita. O Conselho Tutelar da cidade também acompanha a situação da criança, diante do risco à sua integridade e o uso indevido do benefício previdenciário.