
A eleição de petistas e aliados para os governos do eixo São Paulo-Rio-Minas Gerais ganhou prioridade entre dirigentes do PT nas articulações para a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A escolha de candidatos e a construção de alianças nesses estados são tratadas como pontos essenciais não apenas para impulsionar Lula, mas também para dar estabilidade a uma possível Presidência petista.
Segundo integrantes do partido, além dos 60 milhões de votos em jogo, esse triângulo pode ter governadores que atuem para conter eventuais abalos a uma gestão do ex-presidente —incluindo o risco de um processo de impeachment.
A ideia é erguer um polo de sustentação política que complemente a força que a legenda tem no Nordeste. Para isso, integrantes da campanha de Lula negociam a formação de chapas competitivas nos três estados.
O quadro é observado com cautela por dirigentes do PT, uma vez que a sigla ainda não bateu o martelo em relação a seus planos em nenhum desses três locais.
Petistas trabalham para aproximar Lula da pré-candidatura de Alexandre Kalil (PSD) em Minas Gerais e acertar uma chapa única de esquerda em São Paulo, preferencialmente liderada por Fernando Haddad (PT).(Da Folha de SP)