
Quando a vi pela primeira vez
não a vi pela primeira vez:
ela sempre estivera.
Sem que eu a soubesse
eu já a sabia: daquela beleza juvenil
que resplandecia ainda mais
quando sorria...
Sabia até, sem saber, do diminutivo
que deveria dar graça ao seu nome.
Mas ela ficou tão pouco tempo...:
o bastante, porém, para eternizar-se
em meu tempo.
Hoje, quando me procuro pelos escombros
da alma
a encontro dando de beber à saudade.
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José Carlos Santos Peres
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