
A Câmara de vereadores de Avaré discutiu e deliberou uma Moçao de Repúdio ao radialista e ex-vereador Rodivaldo Rípoli na última Sessão de Câmara.
Em discursos acalorados, os vereadores debateram sobre as palavras que o radialista usou ao chamar os vereadores de Avaré em seu programa de Rádio de safados, e ainda dizendo que os vereadores não contribuem para as campanhas que ele realiza em seu programa radiofônico.
Na Moção de Repúdio, é citado que o radialista têm usado sistematicamente em seu programa para criticar injustamente o Poder Legislativo em razão de a maioria de seus membros não se alinharem com o Poder Executivo.
O documento cita que o radialista fere os princípios básicos jornalísticos, sendo críticas feitas sem apurações, com afirmações como ‘cambada de safados’ (usado contra os vereadores de Avaré). A nota ainda cita que o radialista cobra sistematicamente a participação, através de doação os parlamentares, na tentativa de coagi-los a dispor dos mais variados tipos de donativos.
Os vereadores debateram por algum tempo sobre as críticas e, em sua maioria, os vereadores disseram que cada um deles tem o direito de fazer doações da maneira melhor que acharem, haja vista, que doações ou ajudas não podem ser feitas por políticos de forma a que se configure ‘compra de votos’.
Para a maioria, se qualquer parlamentar fizer algum tipo de doação, elas devem ser feitas singelamente, no intuito de ajudar alguém necessitado, e não para se mostrar politicamente.
Toninho da Lorsa destacou que quem faz doações, não precisa sair alardeando para todos o que fez, e citou até mesmo uma passagem bíblica, ao dizer que ‘o que a mão direita faz, a esquerda não precisa saber’. Para o vereador quem faz caridade não precisa sair com um microfone na mão para contar às pessoas.
Nesta mesma linha de pensamento, tanto Flávio Zandoná, com Sérgio Fernandez concordaram com o pensamento do colega, e ressaltaram que se ajudam alguém, não o fazem com intuito político, mas sim, para ajudar alguém que esteja em alguma situação preocupante, mas que isso não é praxe, já que o vereador deve saber discernir sua vida pública da vida particular.
Em clima tenso, a maioria dos vereadores, inclusive da base do prefeito apoiaram a Moção de Repúdio contra o radialista.