Uma tarde de verão que deveria ser de lazer transformou-se em cena de uma tragédia fatal nesta quinta-feira (16). Um homem, de 37 anos, perdeu a vida após se afogar nas águas aparentemente serenas da Represa de Jurumirim, no Balneário do Costa Azul. A morte marca o terceiro capítulo letal de uma mesma história na represa em 2024, expondo uma rotina de perigo que assombra o local.
De acordo com testemunhas, o que começou como um momento de descontração terminou em pânico. Em um instante de descuido, o homem foi vencido pelas águas. O grito de alerta ecoou pela margem, e o Corpo de Bombeiros foi acionado em uma corrida desesperada contra o tempo.
Os socorristas chegaram e resgataram à vítima do fundo do reservatório. Sem vida, ela foi transportada às pressas pelo SAMU para o Pronto Socorro Municipal de Avaré. Nos hospitais, uma equipe médica travou sua própria batalha, empreendendo todos os esforços para reverter o irreversível. Os esforços, no entanto, foram em vão. Após tentativas de reanimação, ele foi declarado morto, mais uma vítima das águas que prometiam recreação.
A identidade do homem, cuja vida foi interrompida precocemente, ainda não foi revelada. A Polícia Civil aguarda a conclusão dos procedimentos do Instituto Médico Legal (IML), onde uma autópsia buscará respostas finais para a fatalidade, antes de notificar os familiares, poupando-os, por enquanto, do peso público de seu luto.
A repetição do episódio, no entanto, é o que soa como um alarme estridente. Esta é a terceira morte por afogamento registrada na Represa de Jurumirim apenas neste ano que se inicia. Um triste e mórbido recorde que transforma o cenário paradisíaco em um palco de luto recorrente, clamando por uma reflexão urgente sobre a necessidade de medidas mais rígidas de segurança e pela conscientização de que, por trás da beleza das águas.