Sobre a polêmica da saída da cidade de Avaré do consórcio regional de atendimento do SAMU, o atual prefeito Jô Silvestre (PSDB) foi enfático em sua declaração: “Sou prefeito de Avaré, assim vou atender nossa cidade e não podemos custear outras cidades.”
Jô Silvestre destacou também que Avaré não recebe recursos federais para manter o SAMU e mesmo quando recebia cerca de 25% não tinha capacidade financeira de atender toda a região.
“Vamos montar um novo serviço de atendimento móvel de urgência com excelência que atende os munícipes de Avaré . Quem quiser continuar com o SAMU em suas cidades que assuma as despesas da central de regulamentação. Acredito que toda a região vai deixar de ter o SAMU por não quererem pagarem os altos valores. Já propomos para os municípios consorciados para fazer a divisão por perca pita, mas, mesmo assim, as demais cidades não aceitaram.
Segundo levantamento, o custo dos municípios por habitantes é de 0,85 centavos de real por habitante, sendo que Avaré paga 3,70 reais por habitante. Ainda segundo o levantamento se fosse dividir igual entre os municípios daria 1,50 reais por habitante, e não haveria necessidade de Avaré arcar com toda a despesa do serviço.
“Decidi sair do consórcio e deixar de ter o SAMU e decidimos criar um novo serviço de atendimento móvel com os mesmos veículos e com profissionais capacitados também. Acontece que muitos vão perder o emprego, e isso não tem como a prefeitura segurar, até porque repito que não podemos ficar com o ônus sozinho e a região toda usufruindo do serviço. Com a criação do nosso próprio serviço de emergência estou pensando na qualidade e atendimento da cidade de Avaré, e assim oferecer à população que necessita de resgates um serviço adequado a nossa cidade e com o dinheiro público endo investido na saúde da nossa população, não posso continuar aceitando que arquemos com despesas que não são nossas.”- finalizou Jô Silvestre.