• 1802 Jornal A Bigorna 12/05/2024 08:10:00

    À Ela.

     

      Não há barreiras que a barre

    Embora sem destreza,

    Situações que engrandeça

    Ou que provoque tristeza.

    Causa os sentimentos

    De dor ou alegria.

    Sua batalha é constante

    É noite ou é dia.

     

    Do teu corpo fornece

    O alimento que enaltece

    A vida, para a vida!

    Concedida pelo Senhor

    Como ouvindo uma prece

    Pois é o caminho da verdade

    Que conduz a humanidade

    Com amor que enobrece.

     

      Ah!!!  Se em tempo

    A pudéssemos reconhecer

    Com total merecimento

    Até antes de esvaecer

    De sua presença real.

     

    Quantos sonos já perdeu

    Quantas noites mal dormidas

    Cuidando de um ou de outro

    Seus olhos sempre atentos

    Por fim, deixa um solto.

     

      Amor demais para tanto

    Só quem escondida

    Solta o pranto

    Pra que a tristeza não chegue,

    A lágrima em seus olhos sequem.

     

      Vira anjo...

    Vira santa, combatente e defensor

    Conselheira e doutor.

     

      Não encontro uma rima

    Pra tão grandioso ser

    Que de frágil, é tão forte

    Mais que pareça ser

    Acima das serras...

    Do ar...

    Para sempre vou te Amar...

            MÃE!!!

     

        (Aírton Vieira)

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