• Atuação violenta e organizada era regra da quadrilha, diz Polícia Civil

    832 Jornal A Bigorna 30/05/2025 12:50:00

     

     

    Os integrantes da organização criminosa, com idades entre 31 e 52 anos, são acusados de invadir propriedades rurais no período noturno, encapuzados e armados, utilizando-se de violência e estratégias para subtrair joias, dinheiro, armas e objetos pessoais das vítimas.

    Em um dos crimes mais graves, ocorrido em 13 de fevereiro de 2025, uma família foi rendida em um condomínio rural de Paranapanema. Na ocasião, os criminosos passaram por três residências vizinhas e levaram joias avaliadas em R$ 35 mil, R$ 4.400 em espécie, além de dólares, euros e bens pessoais.

    Outro episódio, em 3 de março, ocorreu em Itaí. Dois homens armados cortaram o alambrado de um sítio e, após arrombarem a porta da casa, trancaram os moradores no banheiro. Na fuga, levaram roupas, joias, uma caixa de som, bebidas, uma espingarda de pressão e R$ 1.000 em espécie.

    Em 4 de abril, durante a ausência do proprietário, criminosos invadiram uma residência rural em Paranapanema e subtraíram joias avaliadas em R$ 30 mil, além de 100 euros, 700 dólares e uma jaqueta de couro. Outro roubo registrado em janeiro, na mesma cidade, resultou na subtração de cerca de R$ 40 mil em espécie e várias joias.

    A violência dos crimes e o modus operandi estruturado do grupo — sempre em bando e com uso de armamento — chamaram a atenção dos investigadores. Os alvos da operação já possuíam antecedentes criminais e, segundo a polícia, vínculos com o sistema prisional.

    O delegado titular da DIG de Avaré, Dr. Adriano Leite de Assis, destacou a importância da ofensiva policial: “Essas ações representam uma resposta efetiva à criminalidade que atinge o campo, trazendo medo e prejuízos às famílias. A retirada desses indivíduos de circulação é essencial para devolver tranquilidade à população e reforçar a confiança nas instituições de segurança pública”.

    Durante o cumprimento dos mandados no Paraná, todos os alvos foram localizados em endereços previamente monitorados, resultado de diligências de campo e inteligência policial. Os objetos apreendidos permanecerão sob a guarda da Polícia Civil até a realização dos reconhecimentos.

    A Delegacia Seccional de Polícia de Avaré reitera que as investigações continuam em andamento e que novos desdobramentos são esperados. A instituição reafirma seu compromisso com o enfrentamento à criminalidade organizada, em especial àquela que compromete a segurança e a paz nas zonas rurais da região.

     

     

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