
O secretário de Saúde Roslindo Machado em Audiência Pública nesta semana revelou que Avaré deixará o consórcio do SAMU que engloba diversas cidades pertencentes a AMVAPA (Associação dos Municípios do Vale do Paranapanema).
A decisão dividiu opiniões e hoje está em debate na sociedade avareense, uns se posicionando contra a medida e outros apoiando.
O Jornal A Bigorna procurou a prefeitura e fez contato com o atual prefeito Jô Silvestre (PSDB), o qual confirmou a saída da cidade da regionalização do SAMU e declarou que assim que for concretizada a saída oficial da cidade, os avareenses terão atendimento emergencial próprio, que segundo Jô Silvestre utilizará as mesmas viaturas de socorro.
“Sobre a proposta da gente sair do consórcio entre os municípios que diz respeito ao SAMU estamos tomando tal decisão para o município deixar de gastar 3,7 milhões ao ano e montar uma central de emergência móvel própria , que custará em torno de 1 milhão ao ano .
Segundo Jô Silvestre os municípios consorciados não ajudam e pagam apenas por ter a base em seus municípios com valores pequenos. Itaí, segundo o prefeito utiliza o SAMU e paga 30 mil reais, enquanto Coronel Macedo custeia em apenas 5 mil reais.
“Por que Avaré tem que pagar 400 mil por mês e ficar com o ônus de ter a central de regulamentação na cidade? Quem usufruiu disso foi a região. Assim que tomei conhecimento desses valores que gastávamos para manter o SAMU eu na mesma hora pedi para sair do consórcio e para que a Amvapa assumisse a base e a regulamentação e cada município pagasse por igual, ou por habitantes, contudo, infelizmente, nenhum município aceitou e não podemos continuar pagando a conta dos outros”- destacou Silvestre.
Ainda segundo Jô Silvestre as cidades querem o SAMU, mas não querem pagar e arcar com suas próprias contas ficando as despesas para o município que precisa arcar com despesas de pacientes de outras cidades.
“Sobre o serviço de atendimento de emergência posso garantir ao povo de Avaré que não haverá qualquer tipo de perda para a nossa cidade, pois como já afirmei, manteremos o serviço ativo, mas com denominação própria e número de atendimento específico para a população que precisar de socorro emergencial na cidade.”- finalizou Jô Silvestre.