Empresa Rápido Luxo Campinas devolve prédio à prefeitura de Avaré

A empresa Rápido Luxo Campinas devolveu as instalações de sua garagem central na região, localizada pela Avenida Mario Covas, no último dia 20.

A empresa que presta serviços de transporte urbano e suburbano (ônibus circulares) recebeu o terreno no governo do então ex-prefeito Rogélio Barcheti, através de um projeto de doação que foi aprovado pela Câmara e seguiu os ritos de doação para a expansão da empresa gerando o fomento ao desenvolvimento social, como contratações de trabalhadores.

A lei nº 1.357 de maio de 2010 foi aprovada pelos vereadores e sancionada pelo então prefeito concedendo a área a então Osastur.

No entanto, após a empresa construir um ‘parque profissional’ organizando, com todos os setores que necessitam uma empresa de ônibus para oferecer serviços, estranhamente uma ação inconstitucionalidade do próprio prefeito Rogélio Barheti foi proposta para a retomada do local, o que gerou instabilidade no decorrer disso, já que a empresa já estava a pleno funcionamento.

O fato estranho é que Barcheti que aprovou a doação, pede que o local seja devolvido, o que gerou na época muitas contestações já que a empresa recebeu a ‘escritura definitiva do terreno’ com registro em Cartório, além do fato pelo fato de que o ex-prefeito que é auxiliado por uma extensa Procuradoria com inúmeros advogados, não teria consultado seus procuradores.

O caso ganhou as trilhas da Justiça, que por fim, declarou em última Instância (STF) que o local fosse definitivamente devolvido à prefeitura, depois que a empresa desembolsou mais e 20 milhões para construir toda a infraestrutura.

Além da geração de empregos, a doação também ajudou aos moradores onde ficava a antiga sede da empresa, na Rua Goiás, onde os ônibus pararam e ficavam estacionados nas ruas, causado desconforto aos moradores, fato este amplamente questionados na Câmara de vereadores, a qual na época relatou as centenas de reclamações dos moradores locais.

A insegurança de doações às empresas que caso queriam se instalar em Avaré, cria um tema polêmico, afinal, que segurança os empresários terão, se um prefeito com  o mesmo pensamento e insegurança que demonstrou Rogélio Barcheti vier a ser eleito na cidade, certamente será repensado. Avaré precisa de empresas e empregos, retroagir é um erro.