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    Liturgia do André # 21 - Da política e os cegos que não querem “ver”

    476 Jornal A Bigorna 25/06/2023 11:50:00

    Elio Gaspari acertando em cheio

    Gravidade pode levar Lula a indicar mulher ao STF.Se fizer isso, agradará metade do eleitorado e inibirá reações negativas dos que vierem a se julgar preteridos.São tantos os candidatos para a vaga da ministra Rosa Weber que a gravidade poderá levar Lula a indicar uma mulher.A bancada masculina disputaria a possível vaga do ministro Luís Roberto Barroso, caso ele resolva deixar o tribunal em 2025, ao deixar sua presidência. Até lá, agradariam ao Planalto.

    Alcolumbre

    A confortável maioria conseguida por Cristiano Zanin ajudou a fortalecer a posição de Davi Alcolumbre no Planalto. O presidente da Câmara, Arthur Lira, pode ser mais temido, mas Alcolumbre ficou mais perto da caneta.

    Moro – o iconoclasta

    O senador Sergio Moro sabatinou o advogado Cristiano Zanin com elegância. Só derrapou quando lhe perguntou se havia sido padrinho de casamento de Lula. Era notícia falsa e, se o senador tivesse pedido a um assessor que a checasse, evitaria o mau momento. Quando ele era juiz, divulgou o depoimento do ex-ministro Antonio Palocci às vésperas do primeiro turno da eleição. Poderia ter perguntado a um estudante de Direito o que achava da ideia.

    Bolsonaro x Lula

    De um sábio, comparando o governo de Bolsonaro com o de Lula.

    Até o dia 1º de janeiro nós passamos pela situação de um sujeito que padeceu de uma doença por quatro anos. Desde então, ficamos como o sujeito depois de curado. Alguns dias são péssimos e outros são tranquilos.

    Política nos bastidores

    Ministros do governo Lula e integrantes do PT celebram em público a possibilidade de Jair Bolsonaro (PL) se tornar inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em privado, no entanto, diversos deles avaliam que, com isso, o ex-presidente pode se tornar um cabo eleitoral ainda mais forte do que já é hoje, ainda no pleno gozo de seus direitos políticos.

    Política nos bastidores 2

    O bolsonarismo sem Bolsonaro, portanto, poderia virar o polo mais importante de oposição ao governo Lula, organizando-se em torno de um pré-candidato mais palatável do que ele nas próximas eleições presidenciais.O nome mais citado como provável sucessor de Bolsonaro em um bolsonarismo de tintas mais suaves é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).

    Houve tentativa de golpe?

    O Economista, mestre em filosofia da USP Joel Pinheiro da Fonseca acertou em cheio, em seu artigo publicado neste jornal. Houve sim tentativa de golpe, e pior, os amealhados nos quartéis são prova disso; seguidores de um paspalho – lúdico. Isso não quer dizer que Alexandre de Moraes acerta tudo; ele não deve ser juiz e acusador, mas graças a ele e as Forças Armadas que não caíram mo conto do ‘pai-nosso- que os imbeciólides declamavam e pediam ainda intervenção militar é que estamos ainda numa democracia. Só os cegos não querem ver. Os imbecis marchadores – hoje são um passado negro em nossa história democrática.

    Ponto sem vírgula

    Têm sido cada vez mais frequentes as críticas à atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na relatoria dos inquéritos abertos para investigar as ameaças contra a Corte e as instituições democráticas. Os questionamentos apontam, nas decisões do ministro, erros e incompreensões sobre o Direito e sobre as próprias circunstâncias vividas no País – afinal, se ao longo do governo de Jair Bolsonaro a democracia pareceu estar sob risco, o que poderia justificar medidas excepcionais, hoje não há ameaças que fundamentem decisões desse tipo.

    No entanto, uma crítica que focalizasse exclusivamente na pessoa de Alexandre de Moraes seria injusta. Verdade seja dita, até agora a 1.ª Turma e o próprio Plenário do STF têm confirmado suas decisões. Ou seja, os órgãos colegiados do Supremo têm manifestado um apoio irrestrito ao ministro. Nas circunstâncias concretas da campanha eleitoral do ano passado, essa atitude de ratificação generalizada foi importante, mas agora pode gerar o efeito contrário, com o enfraquecimento da autoridade do STF e da própria defesa do regime democrático.

     

     

     

     

     

     

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