
Desde que aportei nesta bucólica urbe, me dei conta de que o gestor municipal segue os preceitos romanos do “Pão & Circo”.
Nem tanto pão, mas bastante circo, pelo que dizem.
O Jô Silfesta, como chamam seus detratores, gosta tanto de festa que até comandou uma mesa de som em evento na vizinha Arandu.
A empresa? Jô Som. Sugestivo, acreditem.
Cidades do interior como Avaré tem suas costumeiras dinastias políticas. Temos o Jô e a Bruna.
O pai deles foi prefeito desta localidade, também. E em Arandu o prefeito de lá é tio dos nossos prefeito e vice. Se isso é bom? Não sei. Que respondam quem neles votou.
O prefeito de Arandu, Carlos, levou uma bela canetada do juiz porque não está depositando o valor correspondente à previdência dos servidores.
Teve os bens bloqueados, olhem só.
O juiz critica as “festas banais” feitas na cidade. Gastar com show sertanejo e não cuidar da aposentadoria do servidor da Prefeitura finalmente entrou na bússola normativa do Judiciário. Ulalá!
A balança do Judiciário em Arandu vai pesar do mesmo jeito em Avaré? Fica a dúvida. Aqui tem déficit na Previdência do servidor. E todo ano tem festa em dezembro. Vai ter sentença também?
Alguém devia avisar a plebe ignóbil , que acredita em contos da carochinha, que o valor a ser gasto na festa deste ano não é verba carimbada.
O que menos tem no caixa da Prefeitura é verba. Mas pelo menos terá festa, é o que dizem.
F. Marat
Jornalista e ideólogo, defensor dos movimentos libertários.