Recentemente nós vimos aquele policial militar jogando um homem da ponte. É óbvio que isso é errado e deve ser punido, tanto no âmbito militar quanto no criminal.
Atos de tortura não podem ser tolerados. Nunca. Em hipótese alguma. É por isso que, inclusive, Sir Winston Leonard Spencer Churchill disse, durante a Segunda Guerra Mundial, sobre o assunto: “Quando se tem de matar um homem, não custa nada ser educado”.
Na época, as pessoas achavam que se tratava de mais uma de suas frases de efeito, mas não. Na verdade, o Herói do Mundo Livre queria dizer que sim, pessoas vão morrer para que vençamos a Guerra, mas que elas não precisam ser torturadas antes e vilipendiadas depois. Nós não somos bárbaros como eles são, afinal.
Mas, voltemos ao assunto: Há uma clara tentativa dos Esquerdistas, de demonizar as polícias, notadamente as do Estado de São Paulo, que são as melhores do Brasil e que estão mais fora do controle do Planalto Central e da gente que os apoia.
A Grande Mídia, que é sustentada por polpudas verbas publicitárias governamentais em sua maioria, tem papel fundamental ao criar a narrativa de que os policiais são os caras maus, e os bandidos, os bonzinhos.
Acontece que a verdade sempre prevalece.
Vamos aos fatos: Somente a Polícia Militar do Estado de São Paulo recebe mais de 35 milhões de ligações por ano. Tais ligações geram cerca de 18 milhões de idas de viaturas para checar melhor os fatos. Tais deslocamentos geram algo como 50.000 atendimentos em ocorrências por dia.
São números impressionantes, não?
Pois é. Desses milhões todos, é natural que nem tudo tenha dado certo, não é mesmo? É justamente por isso que em 2024, a Corregedoria da Polícia Militar instaurou Procedimentos e demitiu 81 soldados, além de ter reformado (aposentado) outros 8.
É isso mesmo que você ouviu: Apenas 89 soldados cometeram erros graves, seja por negligência, imprudência, imperícia ou simples prática de crime no cumprimento do dever, em 18 milhões de atendimentos. Isso quer dizer que, de todas as vezes que as pessoas ligam para a Polícia, em apenas 0.00000494444% elas terão feito uma má escolha, aproximadamente.
O que as pessoas precisam entender é que a Polícia Militar não atua em condições normais de temperatura e pressão. Pelo contrário, ela atua num país em que são assassinadas algo perto de 40.000 pessoas todos os anos. Esses são números que muitas nações em Guerra não possuem. Mas tais estatísticas não são divulgadas porque elas não dão a impressão de que o problema é a polícia.
O que me revolta é saber que, enquanto 40 mil famílias são destroçadas no Brasil, as autoridades – inclusive o Governador “de Direita” Tarcísio de Freitas – estão debatendo o uso de câmeras no fardamento policial, medida que tem impacto nulo na redução da criminalidade violenta, além de violar os direitos humanos dos policiais, que perdem o direito de usar o banheiro com privacidade, de telefonar para suas famílias sem ter o sigilo telefônico quebrado sem decisão judicial para tal e até mesmo de ouvir fontes que poderiam leva-los a prender mais criminosos.
Fora o custo milionário para se adquirir e manter tais equipamentos, que ainda trarão consigo, custos com armazenagem de arquivos e tudo o mais que se conhece no ramo dos data centers.
Desvios de conduta sempre poderão ser apontados por outros policiais e até mesmo por cidadãos. Afinal, em nossos dias, quem não possui um celular com câmera? Isso sem falar nas câmeras de segurança das casas e dos pontos comerciais ou governamentais. Tanto é verdade que o caso do homem jogado da ponte que narrei no início da coluna foi descoberto por causa de um celular de um civil, e não por causa da câmera corporal do policial.
É preciso ficar claro: Câmeras corporais em fardamentos policiais só interessam aos que lucram com o seu uso e aos “intelectuais” de esquerda, que objetivam a desmilitarização das polícias para tornar o seu plano de controle de todo o aparato Estatal sem oposição armada, em realidade.
E, de mais a mais, quem disse que o objetivo das polícias é reduzir a chamada “letalidade policial”? De quem foi essa ideia? Eu não concordo com isso. Para mim, o objetivo da Polícia Militar de São Paulo deve ser tornar as nossas vidas mais seguras.
Quero poder chegar em casa e abrir o portão em segurança. Quero que a minha esposa possa andar na rua a noite sem temer o pior. Quero que as pessoas possam ir e vir sem ter que contar com a sorte. É por isso, inclusive, que defendo o armamento da população civil, mas isso é assunto para outro dia.
Não há estudo sobre isso, mas me parece bastante claro que a maioria absoluta dos mortos em confronto com a Polícia Militar são criminosos, cenário em que tais baixas não podem ser consideradas como “letalidade policial”, tal como se os mortos fossem inocentes vítimas.
Não se deixe enganar. A polícia brasileira é confrontada diariamente por criminosos como acontece em poucos países do mundo, e nenhum deles é sério. Num cenário esse, a morte de bandidos (e de policiais) é decorrência lógica.
Aliás, por falar em mortes de policiais, já repararam que não existem ONG’s que contabilizam quantos policiais morreram no cumprimento do dever? Ou para auxiliar suas famílias quando morrem?
A resposta é simples, direta e objetiva: Porque isso não ajuda a narrativa.
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