
Um homem de 20 anos foi preso preventivamente quinta-feira, dia 05/06/2025, pela Polícia Civil em Taquarituba, após investigações que o apontaram como responsável por quatro furtos qualificados e um roubo cometidos contra estabelecimentos comerciais da cidade, no mês de maio. A prisão foi decretada pelo juízo das garantias da 3ª Região Administrativa Judiciária – RAJ, sediada em Bauru.
De acordo com a Polícia Civil, os crimes ocorreram em diferentes datas e locais, mas seguiam um padrão semelhante: o autor agia durante a madrugada, geralmente com rompimento de obstáculos, como portas e vitrines, para obter acesso ao interior dos comércios. Em ao menos um dos casos, houve emprego de violência e ameaça, o que caracterizou o crime como roubo.
Nos boletins de ocorrência, as vítimas relataram o furto de valores em dinheiro, um televisor, calçados, roupas, entre outros objetos. Em uma das ocorrências, o suspeito invadiu uma residência que funcionava como brechó e subtraiu diversos itens de uso pessoal e comercial. Em outra, foi filmado quebrando o vidro de um restaurante com uma pedra, embora tenha fugido sem levar nada ao ser surpreendido pelo proprietário.
A ação criminosa mais antiga registrada contra o investigado aconteceu em 13 de maio, e a mais recente em 23 de maio. No total, os cinco crimes atribuídos ao jovem geraram grande preocupação entre comerciantes e moradores, conforme relatado pelos policiais envolvidos na apuração.
A equipe de investigação da Delegacia de Taquarituba conseguiu identificar o autor por meio de imagens de câmeras de segurança, reconhecimento por parte das vítimas e diligências no entorno dos locais atacados. Segundo o relatório policial, o jovem é conhecido nos meios policiais, sendo classificado como usuário compulsivo de entorpecentes, especialmente "crack".
Durante as diligências para localizar o suspeito, a mãe dele procurou a Polícia e informou que o filho havia fugido de uma clínica de recuperação e que vinha praticando crimes inclusive dentro de casa. Com receio de que ele sofresse represálias ou voltasse a cometer delitos, ela colaborou com a investigação.
O investigado foi submetido a exame de corpo de delito na Santa Casa local e recolhido à carceragem da Delegacia de Taquarituba, de onde foi transferido para um Centro de Detenção Provisória da região. A prisão preventiva foi considerada necessária para garantir a ordem pública e impedir a continuidade das ações criminosas.