• Uma mão invisível administra Sucupira _ Chatô

    1255 Jornal A Bigorna 27/09/2019 18:20:00

    Por Assis Chateaubriand – Estou embasbacado. Fui surpreendido novamente pela velha e canalha política que ainda reina em Sucupira, e, de certa forma, veladamente, esconde suas entranhas da sociedade, agindo, assim, no submundo tenebroso e assustador do ‘esgoto da política’.

    O ‘esgoto da política’ existe sim. É fétido e grosseiro, num emaranhado que poucos conhecem, onde poucos sabem de sua existência.

    Uma “mão invisível” está governando Sucupira. Aliás, uma mão que para muitos que a conhecem é uma das mais sanguinárias aos cofres públicos – dinheiro do povo.

    A “Mão” está percorrendo a pobre cidade de Sucupira. Fazendo conchavos políticos e desenvolvendo suas habilidades políticas e ambições nefastas. Seja de carro, nos bairros, em uma casa onde atende centenas de pessoas, e até mesmo dando ordem a funcionários que a obedecem veladamente.

    Ela está livre, leve e solta.

    Antes doente, hoje, sã e volitando pela capital sucupirana, onde tudo vê e tudo pode. Nomeia e mantêm secretários, impõe sua nova ordem, afinal, livre das grades, pode, enfim, voltar a fazer o que sempre soube – politicar sua sujeira escrota.

    Inexoravelmente, a “Mão” não tem tentáculos. Ela é ardilosa e age nas sombras e esgotos da velha cidade, de onde consegue usurpar tudo o que lhe é conveniente.

    A “Mão” é um monstro que não assusta - tem sua máscara - que alimenta o outro, de forma a achar que ela – a Mão – é um ser benevolente e caridoso, além de injustiçada.

    Sua forma grotesca não é vista, apenas sentida por poucos que sabem de sua existência e está alçando voos, agora, altos. A “Mão” solta e livre está se tornando, novamente,  àquela criatura mordaz que sempre fora num passado não muito distante.

    Tal criatura que há anos abusou descaradamente do dinheiro público foi cortada, porém voltou a seu dono, e, vorazmente, neste momento, faz tudo o que quer, já que o poder que tem ainda não foi sentido pela Justiça ou pelas autoridades.

    Ela aparece linda a luz, mas na sombra vê-se seu trejeito ardiloso, mesquinho, tacanho e senil.

    Que o Grande Arquiteto do Universo consiga fazer com que a Justiça, embora cega, consiga sentir que a “Mão Invisível” está mais visível do que nunca.

    Ela está entre nós!

    Chatô é escritor.

     

     

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