O vereador Carlos Wagner januário sofreu uma reprimenda na sessão ordinária do dia 11 assinada pelo Presidente Flávio Zandoná e homologada pela Mesa Diretora.
A reprimenda foi aplicada como penalidade por sua postura e palavras na sessão do dia 28 de março em que aos gritos falou sobre uma Adin (Ação de Inconstitucionalidade) ajuizada pela Mesa Diretora, a fim de excluir o artigo 20 da Lei Orgânica Municipal.
Em sua palavra o vereador acusou os membros da Mesa Diretora de conluio.
Segundo o texto lido em plenário, conluio significa, conforme o dicionário jurídico, junção de duas ou mais pessoas para tramar plano dolosamente, ou seja, de forma ilícita.
Gritos e falta de postura
Segundo a reprimenda, Carlos Wagner, em sua palavra livre, dirigiu-se ao presidente da Casa e aos membros da Mesa Diretora aos gritos, gesticulando, batendo com as mãos no peito e "chamando" o presidente de forma debochada e fora do decoro e de forma descortês.
A reprimenda é a segunda penalidade elencada no artigo 100 do Regimento Interno da Câmara, pois o vereador já foi advertido anteriormente por ter faltado com a boa conduta em plenário em agosto do ano passado, sendo, portanto, reincidente.
A assessoria da Câmara informou que o vereador Carlos Wagner foi devidamente notificado para apresentar sua defesa, conforme determina a legislação.