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    1271 Jornal A Bigorna 09/05/2022 09:20:00

    Palanque do Zé

    Na última quinta-feira, 5, um dos seguranças de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), portou de forma ostensiva uma submetralhadora para intimidar os que protestavam contra a presença do petista durante sua visita a um condomínio de alto padrão no bairro de Gramado, que se localiza na cidade de Campinas, Estado de São Paulo.

    A H&K MP5K, arma utilizada pelo Segurança de Lula, foi desenvolvida em 1999 pela Hecker & Koch e efetua disparos em três tipos de regime: Automático (rajadas), semiautomático (um tiro a cada vez em que o gatilho é pressionado) e bursts (pequenas rajadas de dois e três tiros a cada vez em que o gatilho é pressionado).

    Acontece que tal armamento é utilizado no Brasil exclusivamente pelas forças de segurança pública. Se o tal Segurança for um Policial Federal, poderá ser punido em razão de ter interferido num protesto pacífico, ao arrancar uma faixa que criticava Lula. Se for um Agente de Segurança Privado, responderá por posse ilegal de arma.

    Referida situação, que intimidou os moradores do condomínio, levou o Deputado Federal Ubiratan Sanderson (PL-RS) a encaminhar um ofício ao Ministério da Justiça, solicitando que seja apurada a legalidade da situação.

    O mais interessante disso tudo, no entanto, é que Lula defendeu, em diversas oportunidades o desarmamento da população civil. Semana passada, por exemplo, o pré-candidato do Partido dos Trabalhadores à Presidência da República prometeu que, caso volte a ocupar o Palácio do Planalto, irá fechar todos os Clubes de Tiro que foram abertos durante o Governo de Jair Bolsonaro (PL) e que os substituirá por “clubes de livros e bibliotecas”.

    Se for verdade, será difícil para os seus Seguranças treinarem, pois o disparo de arma de fogo fora de Estandes de Clubes de Tiro constitui crime.

    Como tem gente que não entende (ou faz questão de não entender) as ironias que escrevo nessas linhas vez por outra, preciso deixar claro uma coisa: Eu tenho mais de 700 livros. E tenho armas também. E uma coisa não exclui a outra!

    É óbvio que Lula, sendo uma pessoa politicamente exposta, precisa de segurança armada. Tanto quanto o Bolsonaro. E isso é tão verdade, que até a Polícia do Vaticano tem armas. A Guarda Pessoal do Papa Francisco usa armas fabricadas pela Glock, inclusive.

    O ponto é que Lula diz para a sua plateia, que armas matam, o que é uma mentira eis que se trata de objeto inanimado, mas não abre mão da sua defesa e a dos seus. Na realidade, o que ele não quer é que você possa defender a si ou aos seus.

    Lula não é desarmamentista. Ele quer ser um tirano que planeja dominar o povo. Acontece que se esse mesmo povo estiver armado, isso é impossível. Esse é o motivo de todo genocídio ser precedido pelo desarmamento da população civil.

    Por mais que Lula queira (ou finja querer), o Estado não é onipresente para garantir a segurança de todos os cidadãos ao mesmo tempo. E essa nem é a missão das Polícias, aliás. Por essa razão, terceirizar a responsabilidade de prover a sua segurança e a de seus familiares é um ato impensável, e que mais cedo ou mais tarde terminará mal.

    A dicotomia entre livros e armas não existe no mundo real, só na cabeça de parte da Esquerda e de alguns outros ditadores, que ao longo dos tempos, subjugaram nações inteiras com base nessa falácia. O desarmamento civil só interessa aos bandidos e pretensos ditadores. Pessoas de bem e amantes da democracia não se importam com o fato de que você possa se defender.

    Talvez você não queira ter uma arma. E tudo bem! Mas você não tem o direito de impedir que o próximo tenha! Toda vez que alguém agir de modo a retirar da maioria, o direito de defesa, lembrem-se de que não é sobre armas, é sobre liberdade!

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