De acordo com o boletim de ocorrência, Adriano morreu depois de ser baleado em roubo. Polícia Militar informou que, quando a equipe chegou ao local, encontrou um motorista de aplicativo e o carro dele com marcas de tiro.
O corpo do agente penitenciário Adriano Alves Koch, morto a tiros durante um assalto a ao motorista de aplicativo que fazia uma corrida para ele, na madrugada de domingo (10), na zona sul de São Paulo, foi enterrado em Avaré (SP). O sepultamento ocorreu no cemitério municipal, às 10h desta segunda-feira (11).
De acordo com o boletim de ocorrência, Adriano, de 42 anos, morreu depois de ser baleado em um roubo. Segundo o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP), o agente, que trabalhava na penitenciária "Adriano Marrey", em Guarulhos (SP), foi alvejado com três disparos, "um deles pelas costas que atravessou o peito do servidor".
A Polícia Militar informou que, quando a equipe chegou ao local, encontrou o motorista de aplicativo e o carro dele com marcas de tiro.
A vítima disse à polícia que havia feito a corrida para o agente penitenciário e, quando Adriano saiu do carro, os ladrões chegaram a pé e anunciaram o assalto.
Adriano teria reagido, trocando tiros com a dupla. Os criminosos roubaram a arma dele e a carteira do motorista. Conforme a Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP), a vítima foi socorrida, mas não resistiu.
O motorista de aplicativo foi socorrido no Pronto Atendimento do Jardim Macedônia, na mesma região onde ocorreu o assalto.
O caso foi registrado no 47º Distrito Policial, no Capão Redondo. A polícia investiga se o crime foi tentativa de assalto ao policial penal ou ao motorista do aplicativo.
Segundo o sindicato, "Adriano era divorciado, deixa três filhos e inúmeros amigos não só na unidade em que estava lotado, mas em todo o sistema e além muros, como mostram as dezenas de mensagens comovidas publicadas por seus colegas nas redes sociais".
"A direção do sindicato expressa suas condolências aos familiares, parentes e amigos do policial penal, e está à disposição para prestar todo apoio necessário à família de Adriano neste momento", completa o sindicato.(Do G-1)