Depois de Avaré e região viverem um drama devido ao baixo das águas da Represa de Jurumirim a Sala de Crise do Paranapanema voltou a se reunir no último dia 10 de janeiro, na sede da Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou o aumento da defluência mínima da hidrelétrica de Jurumirim passando de 60 para 100m³/s. O objetivo é de aumentar as condições de recuperação do volume do reservatório da hidrelétrica de Chavantes, que está em 13,85%.
A decisão poderá afetar a Represa de Jurumirim, em Avaré, que na terça-feira, dia 14 de janeiro, estava em 32,77%. As autoridades garantem que a defluência na Represa de Jurumirim não vai afetar os moradores e de trabalhadores nas cidades banhadas pelas águas do reservatório.
O temor de que quem vive em Avaré e nas cidades que são banhadas pela represa é que a situação volte a ficar crítica. O medo é que a baixa na represa afete o curso do rio que é utilizado para abastecimento, irrigação, navegação, geração de energia elétrica, criação de peixes, lazer, turismo, entre outras atividades.
Pelo fato de Jurumirim estar localizada numa das principais estâncias turísticas do estado, a economia desta área depende, substancialmente, do equilíbrio do nível das águas para sobreviver.
A próxima reunião da Sala de Crise do Paranapanema está marcada para a próxima sexta-feira, 17 de janeiro.(Da Voz do Vale)