O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta terça-feira, 25, o início do cumprimento das penas dos oficiais-generais condenados por tentativa de golpe de Estado no mesmo processo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os generais da reserva Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira e o almirante da reserva Almir Garnier ficarão presos em instalação militar.
Os generais ficarão detidos no Comando Militar do Planalto. A ordem de prisão foi executada pelo próprio Exército de forma coordenada e com participação da Polícia Federal.
“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que os oficiais-generais Augusto Heleno Ribeiro Pereira e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira foram conduzidos na tarde de hoje (25) à sede do Comando Militar do Planalto, no Setor Militar Urbano. Após os procedimentos penais previstos, os generais encontram-se em instalações dessa Unidade Militar. A rotina dos oficiais-generais seguirá as normas vigentes aplicadas à custódia de militares em organizações do Exército”, diz nota do Exército.
Moraes também determinou a execução da pena do general a reserva Walter Braga Netto, que já está detido em quartel no Rio de Janeiro. Ele permanecerá no mesmo local onde já estava preso.
Garnier cumprirá a pena na Estação Rádio da Marinha, a cerca de 33 quilômetros do centro de Brasília.
O ex-comandante da Marinha saiu pela garagem do hotel Saint Paul, em Brasília, onde morou nos últimos meses, por volta das 16h15. A Marinha tem imóveis no hotel. O almirante foi levado por um comboio de dois carros pretos oficiais descaracterizados.
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Nenhum funcionário estava fardado e a ordem no hotel foi para que a prisão ocorresse com a máxima discrição. Garnier estava hospedado no nono andar. Os elevadores só funcionam se o hóspede inserir o cartão, o que restringiu a movimentação ao redor do quarto do militar.













